quinta-feira, 6 de outubro de 2011

A Bovespa teve forte alta nesta quinta-feira, após anúncios de medidas do Banco Central Europeu.

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A Bovespa teve forte alta nesta quinta-feira, após anúncios de medidas do Banco Central Europeu e da Inglaterra para garantir liquidez a bancos afetados pela crise de dívidas soberanas da zona do euro.

O Ibovespa teve alta de 2,5 por cento, a 52.290 pontos, desta vez avançando mais do que as bolsas estrangeiras. O giro financeiro do pregão foi de 6,2 bilhões de reais.

Nos Estados Unidos, o Dow Jones, referência da bolsa de Nova York, subiu 1,68 por cento.

Pela manhã, o anúncio do Banco Central Europeu (BCE) de que retomará a compra de bônus cobertos reabrindo o programa de 60 bilhões de euros que esteve em vigência entre 2009/10 animou os investidores.

Além disso, o Banco Central Britânico decidiu comprar 75 bilhões de libras adicionais em ativos para proteger a economia da Grã-Bretanha.

"Está todo mundo na esperança de uma solução e com uma expectativa de que as coisas (na Europa) pelo menos se acalmem.

Mas a volatilidade deve continuar", opinou o analista João Luiz Piccioni, da Petra Asset.

Para ele, no plano interno, a queda do dólar frente ao real, em 2,51 por cento, pode ser um sinal da volta dos recursos de investidores estrangeiros à bolsa paulista.

Piccioni lembrou também que muitos papéis recuperaram-se de perdas recentes.

Entre essas ações, destaque para as de maior peso no Ibovespa, como a preferencial da Petrobras, que subiu 3,51 por cento, a 18,85 reais, e da Vale, com valorização de 1,55 por cento, a 39,30 reais.

Destaque também para OGX, que subiu 4,44 por cento, a 11,28 reais, após as declarações do diretor-geral da empresa, Paulo Mendonça, de que a empresa iniciará a produção de petróleo entre novembro e dezembro.

Por outro lado, a maior queda foi da Oi, com recuo de 3,01 por cento, a 17,07 reais, seguida pela Brasil Telecom, do mesmo grupo, com queda de 2,26 por cento, a 10,40 reias,


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