Walmart: o maior empregador privado do mundo, com 2,1 milhões de funcionários
Os países desenvolvidos – Obama que o diga – estão enfrentando ainda enormes dificuldades na criação de empregos.
Com uma possível nova recessão mundial batendo à porta, a situação não tende a melhorar. Somente o governo americano anunciou um pacote de US$ 447 bilhões para combater a letargia do mercado de trabalho.
Ao mesmo tempo em que lutam para criar vagas de emprego em suas economias, os governantes europeus e americanos se vêem pressionados por uma situação fiscal extremamente preocupante, devido aos altos déficits públicos, e rodeados por um crescimento anêmico.
E aí vem uma (outra) má notícia.
A revista britânica The Economist elaborou um gráfico, no qual revela quem são os maiores empregadores do mundo.
Dos primeiros dez colocados, sete são órgãos públicos ou estatais. Em época de corte de gastos para os governos, não ajuda nada, já que enxugar a máquina pública acaba sendo uma das alternativas para reduzir as despesas estatais.
No primeiro lugar, aparece o Departamento de Defesa americano, com seus 3,2 milhões de funcionários, o equivalente a 1% da população do país (diz pouco sobre o mundo atual, não?). Em segundo, está o Exército chinês, com 2,3 milhões.
Não tão surpreendente para um país que tem mais de 1 bilhão de habitantes e detém o título de maior gastador com as Forças Armadas. Na sequência, aparece o serviço nacional de saúde da Inglaterra, o National Health Service, que emprega 2,5% dos ingleses.
Ainda estão no ranking a gigante chinesa do petróleo, CNPC (1,7 milhão), a empresa de energia elétrica State Grid Corporation of China (1,6 milhão) e a companhia responsável pelas ferrovias na Índia, India Railways (1,4 milhão), além do correio chinês (900 mil).
Como representantes do setor privado no ranking, aparecem duas multinacionais americanas, Walmart (2,1 milhões) e McDonald’s (1,7 milhão), e a Hon Hai Precision Industry, proprietária da Foxconn, fabricante, entre outros, dos amados iPhones.
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