terça-feira, 20 de setembro de 2011

Dividendos estão liderando lucros financeiros vantajosos em boas ações na Bolsa de Investimentos.

Botão compacto
Dividendo é o lucro que uma empresa gera e que é distribuído a seus acionistas.

Em épocas de turbulência na Bolsa de Valores, muitos analistas recomendam que os investidores devem focar nas empresas que são boas pagadoras de dividendos.


Segundo os analistas da corretora Planner, os melhores exemplos são as empresas dos setores de energia elétrica, saneamento básico e de telecomunicações.

Esses segmentos são consenso entre os especialistas. Isso porque essas empresas são geradoras de caixa e não precisam fazer grandes investimentos para expansão.

O que entra é distribuído entre os sócios.

Mas existem também empresas fora desses setores que são boas pagadoras de dividendos. "Souza Cruz, Eternit e Ambev elegeram a distribuição de lucro como prioridade", afirma Ricardo Binelli, sócio da Petra Corretora.

Há até um jargão para definir uma ação que paga dividendos.

"São as ações da viúva", diz Cláudia Augelli, estrategista de investimentos e sócia da Eugênio Invest.

São ações que vão ficar para a viúva, quando o investidor morrer.

E os ganhos ainda são isentos de Imposto de Renda.


Bovespa tem índice para medir desempenho de dividendos

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) desenvolveu um índice para medir o desempenho das melhores pagadoras de dividendos.

É o Índice Dividendos (Idiv), que apresenta os melhores retornos aos acionistas nos últimos dois anos.

Segundo Augelli, as empresas do setor praticamente independem de crises econômicas.

"As pessoas continuam consumindo energia elétrica, a usar o telefone, a beber água, a tomar banho e a utilizar a rede de esgoto."

São papéis que têm tudo o que um investidor moderado gosta. "Distribuem lucro cinco vezes por ano e têm previsibilidade", diz Marcelo Coutinho, da YouTrade.

E é fácil encontrar compradores para essas ações, ou seja, elas têm boa liquidez? "Sim, normalmente essas empresas têm boa liquidez", diz Clodoir Vieira, economista-chefe da corretora Souza Barros.

Se essas ações atraem investidores em momento de crise, por outro lado, elas não conquistam investidores mais agressivos.

"Quando o mercado voltar a subir o ideal é migrar para papéis que tenham potencial para acompanhar o movimento de retomada", afirma Cláudia Augelli.


Nenhum comentário:

Postar um comentário