quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Greve dos Correios causam transtornos a economia brasileira e seus consumidores.

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Após mais de seis horas de reunião com a diretoria dos Correios, os funcionários da estatal decidiram continuar a greve iniciada há duas semanas.

Enquanto o encontro para negociar o fim da paralisação começava na sede dos Correios, o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, afirmou estar confiante que o fim do movimento chegaria ao fim ainda hoje.

Não foi o que ocorreu.

A nova proposta dos Correios garantiria um aumento real dos salários em R$ 80 a partir de janeiro e o pagamento imediato de um abono de R$ 500.

De acordo com Bernardo, a questão financeira já havia sido aceita pelos funcionários paralisados, mas o desconto dos dias não trabalhados ainda era o maior entrave na negociação.

Após intermediação por parte do Ministério Público do Trabalho, o governo ofereceu o parcelamento dos dias a serem descontados, mas os grevistas não aceitaram o corte do ponto.

"A proposta diz respeito ao desconto dos dias que já temos lançados, que são os seis primeiros.

Os demais dias poderiam ser compensados neste e no próximo fim de semana, por meio de mutirões para colocar o trabalho em dia", disse Bernardo.

Segundo o presidente dos Correios, Wagner Pinheiro, a estatal contabiliza 3,4 dias de atraso na entrega de encomendas, cujo fluxo poderia ser restabelecido com as horas extras desses dois fins de semana.

"Estamos negociando agora e a expectativa é de que a greve se encerre o quanto antes", disse Pinheiro ainda no começo da tarde.

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