sábado, 17 de setembro de 2011

Governo toma descisão e montadoras internacionais podem deixar o Brasil e economia tende a baixar.

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O presidente da Associação Brasileira das Empresas Importadoras de Veículos Automotoras (Abeiva), José Luiz Gandini, disse há pouco que, com as medidas anunciadas momentos antes pelo governo, há possibilidade de fábricas de veículos que pretendiam se instalar no Brasil estancarem seus investimentos.

"Há novas fábricas que estão vindo para cá.

Elas podem parar de investir."

Conforme o presidente da Abeiva, há três projetos de investimentos no Brasil: Chery, JAC Motors e Suzuki.

"Se vão manter os investimentos ou não, não sabemos", afirmou. "Não podemos esquecer que a primeira onda de chegada de uma empresa no Brasil é por meio das importações", disse, citando exemplos como a Peugeot.

A segunda fase é, de acordo com o presidente da Abeiva, montar fábricas e investir no País. Ele criticou também o fato de as medidas passarem a valer a partir de amanhã.

"Tem carros em transporte neste momento, no navio", disse.

Segundo Gandini, ou esses carros já serão sobretaxados, com preço maior sendo repassado para o consumidor, ou ficarão estocados nos pátios das concessionárias.

O presidente da Abeiva também ficou inconformado de não ter sido chamado para negociar as medidas, como a Associação Nacional de Veículos Automotores (Anfavea).

Além disso, argumentou que o mercado de veículos importados representa apenas 6% de todo o mercado brasileiro. "Isso não justifica aumento de 30% de imposto.

" No mês passado, de acordo com ele, foram vendidos 20.780 carros importados no País".

"A meta do setor é atingir a venda de 185 mil veículos este ano. Em 2010, foram comercializados 120 mil carros estrangeiros. "Isso, num mercado de 2,5 milhões de automóveis", comparou.

"Não é motivo para uma medida tão radical", continuou.

Há um total de mil concessionárias de veículos estrangeiros no País, de acordo com Gandini. "São brasileiros que investiram", alegou.

Ele disse ainda que "não há dúvidas" de que essa elevação será repassada para o consumidor.

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