Com isso, 39,18% das 20.073 agências bancárias instaladas no país foram afetadas pela mobilização dos trabalhadores.
A paralisação atinge 25 estados e o Distrito Federal. O único estado sem greve continua sendo Roraima, porém os bancários já decidiram aderir ao movimento a partir da próxima segunda-feira (3).
O dia foi marcado por novas passeatas e manifestações dos bancários em conjunto com os trabalhadores dos Correios.
“A unidade dos bancários e dos trabalhadores dos Correios é uma resposta ao silêncio dos bancos e do governo.
O melhor caminho é o da negociação com proposta decente para que possa ser apresentada aos trabalhadores”, disse, em nota, Carlos Cordeiro, presidente da entidade.
Segundo a Contraf-CUT, a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) ainda não entrou em contato com a entidade, que coordena o Comando Nacional dos Bancários, para retomar as negociações.
“Enquanto os bancos não apresentarem uma proposta decente, a greve seguirá crescendo em todo o país.
Permanecemos à disposição para dialogar com o objetivo de construir um acordo que atenda às reivindicações da categoria.
A retomada das negociações depende dos bancos e do governo", sustenta Cordeiro.
Os bancários entraram em greve por tempo indeterminado, após a quinta rodada de negociações com a Fenaban, ocorrida no dia 23. A proposta patronal contemplava reajuste de 8% sobre os salários, o que representa aumento real de 0,56%, segundo a Contraf. A reivindicação da categoria é de 12,8% de reajuste, sendo 5% de aumento real.
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