sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Greve dos Bancarios ja atinge 8.000 agencias e ja somam 39,18% do total do país.

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Subiu para 7.865 o número de agências fechadas no quarto dia da greve nacional dos bancos públicos e privados, segundo balanço da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) divulgado nesta sexta-feira (30).

Com isso, 39,18% das 20.073 agências bancárias instaladas no país foram afetadas pela mobilização dos trabalhadores.

A paralisação atinge 25 estados e o Distrito Federal. O único estado sem greve continua sendo Roraima, porém os bancários já decidiram aderir ao movimento a partir da próxima segunda-feira (3).

O dia foi marcado por novas passeatas e manifestações dos bancários em conjunto com os trabalhadores dos Correios.

“A unidade dos bancários e dos trabalhadores dos Correios é uma resposta ao silêncio dos bancos e do governo.

O melhor caminho é o da negociação com proposta decente para que possa ser apresentada aos trabalhadores”, disse, em nota, Carlos Cordeiro, presidente da entidade.

Segundo a Contraf-CUT, a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) ainda não entrou em contato com a entidade, que coordena o Comando Nacional dos Bancários, para retomar as negociações.

“Enquanto os bancos não apresentarem uma proposta decente, a greve seguirá crescendo em todo o país.

Permanecemos à disposição para dialogar com o objetivo de construir um acordo que atenda às reivindicações da categoria.

A retomada das negociações depende dos bancos e do governo", sustenta Cordeiro.


Reivindicações

Os bancários entraram em greve por tempo indeterminado, após a quinta rodada de negociações com a Fenaban, ocorrida no dia 23. A proposta patronal contemplava reajuste de 8% sobre os salários, o que representa aumento real de 0,56%, segundo a Contraf. A reivindicação da categoria é de 12,8% de reajuste, sendo 5% de aumento real.

Os bancários pedem, ainda, valorização do piso, maior Participação nos Lucros e Resultados (PLR), mais contratações, fim da rotatividade, melhoria do atendimento aos clientes, fim das metas abusivas e do assédio moral, mais segurança e igualdade de oportunidades.

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