A afirmação foi feita em meio a especulações do mercado de que a Grécia poderia declarar calote de sua dívida e deixar o grupo.
O governo grego também disse que está determinado a cumprir todas as metas de redução de deficit que o país havia aceitado, em troca de dois pacotes de ajuda.
"Diante dos rumores intensos dos últimos dias, todos deixaram claro que a Grécia é parte integrante da zona do euro", disse o porta-voz do governo grego, Elias Mossialos.
Ele afirmou que a garantia foi concedida ao primeiro-ministro grego, George Papandreou, durante conversas por telefone com o presidente francês, Nicolas Sarkozy, e a chanceler (primeira-ministra) alemã, Angela Merkel.
Crescimento equilibrado
Em nota conjunta, Merkel e Sarkozy disseram que "tendo em vista os compromissos do programa de ajuda, é essencial que a economia grega retome o caminho do crescimento duradouro e equilibrado".
A União Europeia (UE) e o FMI concordaram no ano passado em dar à Grécia 110 bilhões de euros (US$ 151 bilhões) em empréstimos emergenciais para lidar com a crise que assolava o país.
Já em julho deste ano foi concedido um novo pacote de ajuda, no valar de 109 bilhões de euros (US$ 148 bilhões), que ainda precisa ser ratificado por parlamentares de diversos países da zona do euro.
A Grécia deve receber a próxima remessa do empréstimo inicial no fim deste mês. No entanto, isso só ocorrerá se inspetores da UE, do Banco Central Europeu e do FMI concordarem que o país está cumprindo as metas e cortes estabelecidos.
Há temores de que os inspetores pudessem impedir a liberação da verba. Sem esse empréstimo, o país não conseguirá honrar suas dívidas até meados do próximo mês.
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