quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Serasa Experian lança serviço de proteção ao CPF.

Botão compacto
O deslize gramatical está longe de ser involuntário. Com o "Me proteja", a Serasa Experian faz sua estreia no segmento de pessoas físicas lançando mão de um apelo que, para além do coloquialismo de tom popular, resume bem a proposta do serviço.

Se para o clientes corporativos a Serasa oferece soluções que aumentam a segurança da venda, a ideia, agora, é possibilitar a indivíduos soluções que aumentem a segurança na hora da compra.

Por R$ 11,90 mensais, a Serasa avisa, por mensagem de celular (SMS) e e-mail, se o CPF da pessoa está sendo usado por um estelionatário para abertura de empresa, para a compra de telefone e também em caso de inclusão do nome no cadastro negativo.

Em todas essas situações, a fraude já teria sido efetuada. O portador do CPF que estaria sendo usado indevidamente, portanto, apenas será alertado sobre a ocorrência.


"As aberturas de empresas com CPFs roubados, por exemplo, são normalmente descobertas com três anos de atraso", observa Ricardo Loureiro, presidente da Serasa, ressaltando a utilidade desse tipo de prestação de serviço.

"Nesse tempo, o estrago já foi feito." Num segundo momento, o objetivo da Serasa é que o "Me proteja" evolua para prevenir fraudes, avisando imediatamente qualquer consulta ao CPF "protegido" feita por um estabelecimento comercial ao birô de crédito.

O "Me proteja" começou a ser oferecido neste ano nas principais cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul, ainda em fase piloto. Conta, atualmente, com 30 mil adesões.

Loureiro diz que o novo nicho de negócios da Serasa tem bom potencial para produção de receita, mas evita falar em metas. "Ainda estamos medindo a receptividade do produto", diz.

Não existem dados específicos sobre roubo de identidade no Brasil. A Serasa Experian identificou, no primeiro semestre deste ano, 964 mil tentativas de fraudes envolvendo consumidores, aumento de 8,6% em comparação com igual período de 2010.

Caso as tentativas se convertessem em fraudes, as perdas incorridas seriam de R$ 3,5 bilhões.

O setor de serviços encabeça a lista daqueles com maior registro de tentativas de fraude, seguido pelos bancos e financeiras.

As perdas com fraudes bancárias realizadas por meios eletrônicos (incluindo a clonagem de cartões) somaram R$ 685 milhões no primeiro semestre, aumento de 36% em relação a igual período de 2010, segundo levantamento da Febraban.

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